Resenha - Fate, a saga Winx

Então, como se não bastasse a necessidade de se adaptar a um lugar novo, com pessoas novas (um novo romance?) e seus poderes novos, Bloom começa uma busca incessante pela verdade sobre o seu passado ao mesmo tempo em que um antigo mal volta a assombrar Alfea. Para isso, porém, ela vai precisar da ajuda de suas novas colegas de quarto e amigas Terra, Aisha e Musa, sua outra colega de quarto – que não é exatamente uma amiga – Stella e do garoto popular com futuro promissor, Sky.

Quem aqui não ama um bom cliché? Eu sei que eu amo, mas essa série não é um simples cliché. (E nós não estamos na era de reinventar os clichés?) Fate – A saga Winx é uma história sobre várias garotas fortes lidando com diversos tipos de problemas diferentes e um garoto mais perdido do que parece, ou deixa transparecer, em um mundo mágico em que um monte de coisas pode acontecer, mas que, de alguma forma, conseguem encontrar tempo para a amizade – e, sim, um pouco de romance –, mas, acima de tudo, para descobrir mais sobre si mesmos e crescer como pessoas.

Foi estimulante ver como Bloom, a garota nova, não liga para o que os outros pensam e se importa mais com descobrir quem ela realmente é do que em se tornar popular; foi inspirador ver como a Terra, a nerd gordinha e meiga, também é a garota que não aceita desaforos e sabe se defender; foi alentador descobrir que por baixo da aparentemente perfeita Aisha se esconde alguém que se esforça muito; foi envolvente entender como a Musa, que parece não querer se aproximar de ninguém, na verdade é a pessoa mais empática e sensível de Alfea; ao mesmo tempo em que foi brilhante entender como Stella, a princesa popular e segura de si, passa a maior parte de seu tempo enfrentando seu maior medo e fraqueza. E quanto ao Sky? Bem, nem todo príncipe encantado é realmente encantado, e Sky descobre que sua vida não é tão perfeita quanto todos achavam que era.

Enfim, é uma temporada tão rápida que eu nem acreditei quando acabou, mas que eu super recomendo e, assim como nossos protagonistas, eu descobri tanta coisa a cada episódio, que nem os sentia passar, ao mesmo tempo em que me apaixonava mais por cada personagem.