quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
Resenha - Um amor, Mil casamentos.
Você acredita em sorte e azar?
Acredita que o acaso possa mudar todo o rumo da sua história?
E se você pudesse ver todas as opções que o acaso lhe traz? E se você não pudesse ver nenhuma?
E se o acaso lhe desse oito opções, mas só uma delas fosse a correta? Como escolher? E o que fazer quando não se pode escolher?
Um Amor, Mil Casamentos é o filme perfeito para responder a todas essas perguntas.
Sinopse: Um Amor, Mil Casamentos apresenta diferentes versões de um mesmo dia que se repetem para Jack (Sam Claflin). Ele terá de lidar com diversas confusões com uma ex-namorada, seu melhor amigo, um convidado com um segredo e um romance em potencial na festa de casamento de sua irmã.
Uma comédia romântica que não pende para nenhum dos lados, Um Amor, Mil Casamentos traz uma boa dose de diversão nas cenas absurdas e piadas exageradas (tudo em um momento que deveria ser perfeito: um casamento).
Ao mesmo tempo, o filme traz consigo uma visão de romance que raramente é tratada em obras desse gênero, já que qualquer coisa pode acontecer (e que, apesar da bela atuação do casal principal, eles não têm nenhuma química).
Confesso que os personagens ficam um pouco perdidos na obra e em um determinado ponto você fica se perguntando por que algumas cenas aconteceram, mas acredito que seja porque, na verdade, só são mostradas duas versões do casamento na íntegra.
Isso me lembra… O título em português faz com que esperemos muitas versões do casamento – ou muitos casamentos –, mas não é isso o que rola. Eu diria que o título ficaria muito melhor – e talvez mais chamativo – se tivessem simplesmente traduzido o título original (Love Wedding Repeat = Amor, Casamento, Repete).
Mesmo assim, você ainda torce para que tudo dê certo no final e, independentemente da química entre os personagens, torce para que eles fiquem juntos (a começar pela primeira cena em que Jack dá o maior mole ao não se impor na situação).
O personagem que mais teve destaque e o ator, cuja interpretação não deixou nada a desejar, foi Bryan (Joel Fry), o melhor amigo de Jack e a madrinha da noiva, que nos diverte do início ao fim (e ainda arruma um par inusitado).
Apesar de não se encaixar no que estamos acostumados para uma comédia romântica, o filme traz consigo uma lição que todos deveriam considerar: “Se o acaso te der uma oportunidade, aproveite”.
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