sábado, 6 de fevereiro de 2021
Resenha - A prisão do rei
ALERTA DE SPOILER
Se você ainda não leu A rainha vermelha e Espada de vidro, então não sabe o que está perdendo saiba que esta resenha vai te contar um pouco de como o segundo livro da série acaba. Então, se ainda não leu os dois primeiros, pode correr lá para ler antes de ler este post. Eu não vou ficar chateada.
Após ser pega em uma emboscada e se sacrificar para salvar seus amigos, Mare passa bastante tempo como prisioneira em Archeon (capital de Norta), sem chance de fuga. Então ela aproveita para observar e analisar a corte real.
A vencedora da Prova Real e ex-noiva de Cal, Evangeline Samos, continua morando no palácio, agora como noiva de Maven, novo rei de Norta. Não são todas as Grandes Casas (famílias prateadas), porém, que continuam ao lado do rei.
Sem sua mãe por perto para ditar o que ele deve pensar, Maven, o mais novo rei de Norta, não tem mais tantas coisas com que se preocupar além de sua obsessão com Mare (porque não dá para chamar de outra coisa) e faz dela um tipo de “animal de estimação”, presa por correntes de Pedra Silenciosa (que inibem os poderes e as forças/energias de uma pessoa).
Enquanto isso, Cal continua com a Guarda Escarlate depois da tentativa fracassada de salvar as crianças que Maven mandou para a guerra na fronteira, mas, apesar de o príncipe herdeiro, agora fugitivo, fazer o que a guarda pede e ajudar, Cal não perde qualquer oportunidade de tentar ajudar Mare a fugir, analisando relatórios sobre a corte o tempo todo.
Com a prisão de Mare e a impossibilidade de esta personagem narrar todos os lados da estória, A prisão do rei ganhou a narrativa de outros personagens, o que nos permite saber o que acontece com Mare dentro da corte e na Guarda Escarlate, pelos olhos de outra sanguenova, Cameron Cole. Eu ainda não consegui entender por que a autora decidiu narrar parte da estória pelo ponto de vista de Cameron, já que a adolescente é um pouco rabugenta, na minha opinião, e no início não gosta muito de Mare, mas a escolha de variar a narrativa com certeza ajudou a desenvolver o enredo.
Finalmente, Aveyard nos permite entender melhor como funciona a mente conturbada (para não dizer deturpada) de Maven, que parecia perfeitamente satisfeito com o andamento das coisas em um momento, e no outro traiu a própria família e a noiva para roubar o trono. Sinceramente, não sei se me sinto melhor ou pior sabendo os motivos pelos quais ele faz tudo o que faz.
Já o romance entre Mare e Cal se desenvolve mais um pouco, mesmo com a protagonista passando tanto tempo presa na corte, o que me agrada bastante (eu já disse que amo romances?) e me deixou louca para começar a ler o próximo.
By Diana
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