terça-feira, 26 de janeiro de 2021
Resenha - TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva
Quando você vê a Tatá Werneck na capa de um filme, você já espera muita zoeira e risada. Então, é de se admirar quando uma comédia brasileira te deixa sem palavras no final.
TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva é um filme de 2017, estrelado por Tatá Werneck, Bruno Gagliasso, Vera Holtz, Daniel Furlan e Luis Lobianco, dentre outros. A produção mistura comédia e drama em um enredo que te faz rir, mas ao mesmo tempo te faz pensar.
Sinopse: Atriz, comediante, estrela de novelas e de campanhas publicitárias, Kika K. (Tatá Werneck) é uma celebridade idolatrada por milhões de fãs. Por trás das aparências, no entanto, as coisas não andam nada fáceis. Em crise com sua vida pessoal e profissional, Kika precisa lidar com um fã obsessivo (Luis Lobianco), o namorado galã sem noção (Bruno Gagliasso), e os compromissos profissionais marcados pela exigente empresária (Vera Holtz). Tudo isso enquanto tenta controlar seu mais íntimo segredo: ela sofre de Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Durante a turnê de lançamento de um livro de autoajuda que ela nem mesmo escreveu, Kika recebe a misteriosa visita do verdadeiro autor da obra, que lhe entrega uma mensagem cifrada antes de sumir sem deixar vestígios. Com a ajuda de Vladimir (Daniel Furlan), Kika tentará resolver o enigma que pode colocar um fim à sua crise.
O filme consegue tratar de assuntos bem pesados, importantes e atuais sem banalizá-los. Peguemos o caso do suicídio, por exemplo. A Kika K., personagem interpretada pela Tatá Werneck, nem conhecia o cara, mas todo seu modo de vida é colocado em cheque quando ela se depara com a situação. E, quando ela começa a pensar no que presenciou, ela começa a notar muitas outras coisas. O filme também lida com outras questões como T.O.C. (Transtorno Obsessivo Compulsivo) – o que dá pra saber pelo nome do filme –, exposição virtual (nudes, perseguição da imprensa), depressão e perseguição de fãs. Não são questões fáceis de se lidar e colocá-las em um filme de comédia poderia ter posto tudo a perder.
É, no entanto, a atuação que faz com que tudo seja levado a sério enquanto dão aquela pincelada do humor satírico e besteirol das comédias brasileiras. Por isso, não se engane! O filme trata de assuntos importantes, mas é cheio de cenas com piadas, palavrões, coisas nojentas e loucas, enfim, tudo o que costuma estar presente nos filmes do gênero – começando pelos sonhos loucos e bizarros (e totalmente normais se comparados com os meus kkkkk).
Tenho que admitir, porém, que a parte mais legal do filme é a mensagem que ele passa: Você deve viver sua vida. Se tudo der certo, ótimo! Se não… ah, foda-se!
By Débora
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