Resenha - Tempestade de Guerra - The reaDers

segunda-feira, 1 de março de 2021

Resenha - Tempestade de Guerra

 


ALERTA DE SPOILER

Sim, esse post contém informações sobre A prisão do rei que você pode não querer saber se ainda não leu o livro (mais uma vez, estamos falando da continuação). Então, se você ainda não fez isso, corre lá para ler A prisão do rei (além de A rainha vermelha e Espada de vidro).

Depois de tomar (e manter) Corvium, Mare e Cal brigam e terminam seu relacionamento quando o príncipe aceita a proposta de representar os prateados rebeldes de Norta como seu rei para tomar o trono de seu irmão Maven. Então, o caminho dos dois se separa, mesmo que ainda façam parte da grande aliança entre a Guarda Escarlate, a República livre de Montfort e as Grandes Casas prateadas rebeldes. Sinceramente, só eles dois mesmo para acreditarem que essa história de ser aliado, mas não serem um casal, vai dar certo. Nunca dá.

Maven, agora casado com Íris Cygnet, a princesa de Lakeland (país que esteve em guerra com Norta por mais de cem anos), conta com dois aliados, já que a ajuda de Lakeland lhe permitiu recuperar os reféns que impediam Piedmont de se juntar ao jovem rei. Dessa vez, eu não posso julgar a confiança de Maven, porque, convenhamos, é o Maven e ele não confia de verdade em ninguém.


Com mais ação do que os outros livros da saga, Tempestade de guerra conseguiu trabalhar bem os desdobramentos dos planos de Maven e da aliança rebelde, dando destaque mais uma vez para as habilidades militares de Cal e Mare, ao mesmo tempo em que mostra que mesmo uma aliança forte pode ter membros que se odeiam e cujas ambições podem ser completamente diferentes, ainda que dependam de um objetivo em comum.

Além disso, o livro também apresenta de forma muito mais profunda a personagem Evangeline Samos, colocando-nos a par dos pensamentos da vencedora da prova real que se fez inimiga de Mare na primeira oportunidade, mas acabou mudando de ideia quanto à nossa protagonista (ok, mais ou menos). É muito fácil entender as vontades e as dúvidas de Evangeline, mesmo que não tenhamos acompanhado sua trajetória tão de perto em Espada de Vidro e A prisão do rei.

Por fim, eu não posso deixar de comentar sobre a hipocrisia de Mare Barrow ao brigar com Cal porque ele seguiu os ensinamentos que recebeu durante a vida toda e aceitou liderar os prateados rebeldes acreditando que poderia fazer a diferença e transformar Norta em um país igualitário, mesmo que ainda fosse uma monarquia; ainda que isso custasse seu relacionamento com a garota. Ora, a própria Mare também decidiu que seu objetivo de apoiar a Guarda Escarlate e transformar Norta em uma república era mais importante que o relacionamento com o príncipe, então ela não está em posição de julgá-lo, mas ninguém é perfeito, certo?

Esses são só alguns entre vários pontos de um livro que me prendeu do início ao fim e, honestamente, tenho a sensação de que preciso de mais. Então já estou indo pegar Trono destruído (o livro da coletânea de contos da série) e começar a ler.

Até a próxima, pessoal!

By Diana

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