Resenha - Nada Escapa a Lady Whistledown - The reaDers

terça-feira, 5 de abril de 2022

Resenha - Nada Escapa a Lady Whistledown

 


Londres. Inverno de 1813. O que seria de nós para saber os detalhes do inverno mais rigoroso de todos se não fosse a ardilosa Lady Whistledown?

Eu, particularmente, nunca achei o ciúme algo bonito ou fofo, mas isso foi só até conhecer o estonteantemente bonito marquês de Halfurst, Maximilian Trent, que viaja às pressas para Londres para conquistar sua noiva, Lady Anne Bishop, que anda aproveitando seus dias e esquecendo que é comprometida desde... bem, desde sempre. Eu não poderia culpá-la por tentar se divertir. Afinal, comprometidos há tanto tempo sem nem se conhecerem, quem não procuraria um pouco mais de emoção?

Ao mesmo tempo, eu também não recriminaria Halfurst, que está disposto a tudo para convencer a noiva de que o casamento tem seus benefícios. Mas eu sou suspeita para falar, porque me apaixonei por ele na primeira página e, depois, aproveitei avidamente cada palavra da lição de Suzanne Enoch sobre como é preciso experimentar algo para poder julgar em Um amor verdadeiro.

Por outro lado, nada como aqueles casais que são amigos há anos e se amam pela mesma quantidade de tempo, mas nunca perceberam isso, para nos deixar revoltadas(os) e aquecer nossos corações, certo? Essa é a história de Dois corações, em que o charmoso e famoso libertino Royce Pemberley só percebe que o que sempre sentiu por Liza Pritchard é amor quando ela começa a mostrar interesse em outro homem.

Com momentos cômicos e sedutores, Karen Hawkins nos mostra que um relacionamento só vale a pena se você puder ser você mesmo(a), por mais que a outra pessoa possa te deixar louco(a) de vez em quando.

Quando as dificuldades de comunicação começam a fazer uma pessoa parecer diferente do que ela é, talvez seja necessário encontrar formas alternativas de demonstrar os sentimentos. Terrance Greyson, o marquês de Darington, sofreu um acidente e tem dificuldades para falar, apesar de fazer de tudo para esconder isso da alta sociedade, apesar de as palavras diretas de Lady Caroline Starling sempre deixarem-no em maus lençóis.

Em Uma dúzia de beijos, por mais apaixonado que Terrance esteja, suas palavras sempre saem pela culatra e ele se vê em meio a vários mal-entendidos (muito parecido com a vida real, não é mesmo?). Então, para conquistar seu amor, ele precisa encontrar o jeito certo de se expressar. Mia Ryan não seria tão cruel a ponto de nos deixar com um romance tão próximo da realidade a ponto de não ter um final feliz, certo?

Mas, em meio a tanto amor e tantos finais felizes, Susannah Ballister é rejeitada pelo cavalheiro que a cortejava, o Sr. Clive Mann-Formsby, que logo em seguida casa com outra. Bem, acho que todos temos certeza de que tudo que ela mais quer é ficar longe de todos, principalmente na maliciosa sociedade londrina. Então, o que fazer quando quem começa a se aproximar dela é o charmoso e rico irmão mais velho do homem que a rejeitou, David Mann-Formsby, o conde de Renminster?

Em Trinta e seis cartões de amor, a resposta é simples. Apaixonar-se pelo conde ainda mais perdidamente do que Susannah havia se apaixonado por Clive (ou pensava que tinha se apaixonado). Com um casal encantador, risadas contagiantes (sério, eu ri junto com eles) e bastante ciúme, Julia Quinn nos presenteia com mais uma história emocionante para esquentar nossos corações no inverno gélido.

Guiadas pela famosa criadora de intrigas, nossa querida Lady Whistledown, cada uma dessas histórias conquistou meu coração. Espero que conquistem os de vocês também.

By Diana.

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